“Ser mulher é lidar o tempo todo com linhas tênues. É a tentativa diária de se equilibrar entre a independência e a intimidação. É quase nunca saber se a abordagem de um homem tem algum interesse além daquele que ele diz ter. É ter sua competência medida na relação (des)proporcional de sua aparência física. É acelerar o passo numa rua escura e pouco movimentada, mas, ainda assim, ter vontade de explorar a noite, as ruas, as curvas. É ter de ouvir os homens dizendo como você deve se sentir, vestir e agir. Mas é, ao mesmo tempo, dizer não a isso e saber que só cada uma sabe o que se passa dentro de si. ”

Eu poderia responder mais claramente do que isso a minha própria pergunta? Não! Pois infelizmente eu não consigo compreender como é ser mulher da mesma forma que elas compreendem suas dores. Essa realidade é válida para todos os diversos e constantes preconceitos e diferenças que existem em nossa sociedade, em muitos casos podemos apenas levantar a voz contra essas diferenças e preconceitos e lutar, é isso que estou fazendo e é isso que quero que façam, lutem, mostrem a todos o que é ser mulher e que ela merece seu lugar independentemente de onde estiver, e que acima de tudo, volte a existir um respeito para com elas que só conseguimos captar muitas vezes nos contos de fadas...